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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Se você não gosta de onde está, MOVA-SE, você não é uma árvore


Como todo fim de ano, passamos a avaliar o que fizemos, metas atingidas, o que devemos melhorar. 2015 foi meu ano de limpeza. As insatisfações do começo do ano já não existem mais ou estão sendo trabalhadas.

E para continuar no clima das coisas boas de 2015, é hora das metas de 2016!

  • Arranjar um emprego, ÓBVIO.
  • Começar a guardar dinheiro. E dessa vez é sério!
  • Planejar uma viagem. 
  • Não sair fazendo a ryca no shopping.
  • Pesquisar, planejar e abrir o próprio negócio, mesmo que em baby steps.
  • Não trocar de carro. Não preciso disso.
  • Ser fitness. Como todo ano eu prometo...
  • Ser mais vaidosa. Cuidar da pele, hidratar e quem sabe usar um creme anti-rugas. Lembrar que minha família tem pés de galinha!
  • Planejar o Ano Novo que vem. NADA DE FICAR SEM FAZER NADA MAIS UM ANO. Nem calcinha nova eu tenho esse ano :(
  • Arrumar meu quarto na casa dos meus pais. Coisa que posso começar esse ano.
  • Vida pessoal em primeiro lugar.
  • Beber menos.
Feliz 2016!

domingo, 27 de dezembro de 2015

Primeira compra na Lush


Desde que inaugurou a ala nova do Iguatemi Campinas, inaugurou também a LUSH. Enrolei para ir até porque quando eu chegava na loja, a variedade era tanta, uma bomba de produtos que eu acabava intimidada. Vi também a loja em Amsterdã, mas na pressa e cansaço da última parada antes de voltar para o Brasil, acabei desistindo.

A LUSH é uma marca bem legal, pois é 100% vegetariana (entre os produtos, existem alguns veganos também!), não testa em animais, são produtos feitos a mão, embalagens recicladas e reaproveitadas. Conhecida por ser a marca preferida da Madonna e da Sarah Jessica Parker.

Como tenho uma pele muito oleosa e estou sempre procurando produtos que consiga equilibrar isso, conversei com a vendedora e saí com esses dois produtos: Mask Of Magnaminty e o Tea Tree Water.


A máscara é feita de óleo essencial de hortelã-pimenta, que dá um cheirinho bem gostoso na pele e é antisséptico e garante o "frescor". Passo duas vezes por semana, depois do banho, que a pele está limpa e os poros mais abertos devido ao vapor quente, e deixo por 10 a 20 minutos. Depois tiro massageando o rosto. JURO que dá uma sensação de pele limpa e fresca e até vejo meus poros menores! haha

Aí com a pele seca, espirro o tônico facial. Ele pode ser aplicado com um algodão, mas gosto de deixar a pele úmida absorvendo o produto. Passo ele assim que acordo e antes de dormir, sempre depois de lavar o rosto. Ele é antibacteriano e pode ser usado também como água termal a qualquer momento.

Ambos os produtos comprei nos tamanhos menores disponíveis. Faz mais de um mês que comprei e eles estão rendendo muito, ainda no comecinho, o que achei bom pois por não terem conservantes e serem de produtos naturais, a validade é algo em torno de 3 meses.



O bônus foi a amostra do Santa's, a versão de natal do esfoliante labial. Usei algumas vezes e é uma delícia. Cheiro de Coca-Cola só que mais docinho. A vendedora disse que é comestível, já que é feito de açúcar, mas o gosto é terrível! haha

Aí como uma maluca consumista, passei a noite pesquisando os produtos da LUSH em outros blogs, pegando dicas e fazendo uma lista das minhas próximas aquisições. A cada review, uma paixão ia crescendo em mim! As poucas críticas que li pareciam mais má escolha do produto para o tipo de pele, cabelo do que má formulação. E junto com as minhas aquisições, preciso de uma banheira para experimentar as bombas de banho! Pena que na loja online está TUDO ESGOTADO :(

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

#ficadica - By The Sea

Não, ainda não assisti. Mas como não escondo que parte do meu coração ficou em Malta, segue aqui o trailer de By The Sea, o primeiro filme escrito pela Angelina Jolie e gravado no meu país de amor.

Sei que muitos filmes já foram gravados lá, mas nesse trailer tem paisagens tão reais que brincaram com a minha memória e me conquistou!


Assim que der volto para dar um parecer sobre o filme! ;)

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O que fazer em Amsterdã?

O nome dessa postagem não é retórico! Fui para Amsterdã passar 4 dias e chegando lá, não tinha pesquisado NADA para fazer. Então não posso ajudar muito os viajantes de plantão, a não ser com algumas informações.

Fiquei no Stayokay Vondelpark. É um hostel de preço médio/alto. Paguei em torno de 35 euros a noite, mas depende do dia da semana. Ele fica de frente de um dos portões do Vondelpark, perto de lojas como Longchamp e Chanel e pertinho do Museumplein, onde tem o famoso letreiro Iamsterdam e o Van Gogh Museum. Além disso dá para ir até o Red Light District a pé, que dá uns 15, 20 minutos de caminhada. Lá dá para alugar bicicletas e andar no parque ou na rua mesmo. Isso se você não pegar um frio de 3 graus ou tiver coragem de pegar o ventinho gelado no rosto.

Esse é o hostel. Não é lindo?

O hostel tem wi-fi que pega ok no quarto, mas pega melhor mesmo nas áreas comuns. Tem café da manhã com pães, ovos, ceral, leite, iogurte e uma máquina de café, capuccino ótima, além de muito chá. O café da manhã do hostel novamente me salvou, porque eu só voltava a comer a noite. Pra que almoçar? Fiquei em um quarto com 14 pessoas, sendo que tinham dois chuveiros e dois banheiros, separados ainda da pia. Ao lado de cada belique tinha um armário para colocar cadeado para suas coisas. O que fez falta foi uma tomada na cama, já que para carregar o celular tinha que deixar em cima da pia ou em outro lugar mais longe. Ah! E me falaram, não sei se é verdade ou muita coincidência, que eles tendem a colocar as mesmas nacionalidades no mesmo quarto. E realmente, no meu quarto tinha muito brasileiro. O que no começo não gostei mas foi ótimo ter gente como a gente quando estamos longe né? Ficamos amigos e saímos até! Já no dia que eu fui embora, a última brasileira do quarto, só tinha japa lá!

No primeiro dia fui na Kalverstraat, que é uma rua super comercial com muitas lojas como H&M (umas duas só naquela rua na verdade), Nike, Adidas, Marks & Spencer... Aproveitei para me agasalhar, pois era começo de outono mas estava entre 3 e 7 graus.


Aí na Kalverstraat tem um shopping, o Kalvertorren. Recomendo muito ir no restaurante no último andar, o Blue Amsterdam. É mais ou menos no 5o. andar pelo que me lembro. Não é muito alto mas em uma cidade antiga como Amsterdã, sem muitos prédios altos, tem uma vista incrível!

Não tenho a melhor das fotos porque eu estava sozinha e não quis parecer caipira hahaha
Aí comi croquetes, que tem em todo buraco de Amsterdã... com molho de mostarda! O croquete é um pouco diferente do nosso, já que pra começar ele é redondo! E o recheio é um creminho com carne ao invés de só carne. Mas é bem gostoso!

Fui no Madame Tussauds pela primeira vez! E realmente as estátuas/bonecos/personagens/não sei como chamar são impressionantes! Tão realistas que eu ficava esperando sair andando, me dar um susto, falar comigo... Meu único arrependimento foi ter ido sozinha. Me senti pouco à vontade para tirar foto com todos. Além de que tem umas atrações interativas como passarela da Kate Moss, jogo de lógica do Einstein, tinha um de foto que não lembro de qual era...

À noite fui no The Bulldog. Não tenho fotos porque não achei muito de bom tom tirar fotos de pessoas fumando, mas é um clima interessante. Tem um cardápio de maconha e haxixe para escolher, em torno de 8 euros a grama se não me engano. Tem a opção bolado, que é um pouco mais caro e vem quatro baseados. O Bulldog é o único (que eu achei) coffeshop que vende cerveja! E também você pode levar sua própria maconha. Por isso ficamos mais lá, mas é um lugar bem de turista! Antes fomos em um outro também, o Easy Times, mas para entrar nele, é necessário comprar um grama de algum produto deles.

No dia seguinte fui no Van Gogh Museum. A primeira dica é comprar o ingresso online ou no hostel se possível, para não pegar fila. O passeio é longo, então reserva uma tarde para isso. Levei em torno de 3 horas lá dentro e olha que nem sou meeeega fã de museu. E por isso mesmo, não voltaria! Mas a gift shop de lá é muito boa! Queria comprar tudo! Mas é cara também, então controla o dinheirinho! Saindo de lá aproveitei para ir no Iamsterdam que é do ladinho e tomar um chopp com uma amiga que fiz no hostel.

No Cobra Cafe

Não fui na Casa de Anne Frank, apesar de ser uma das atrações que mais queria, existe uma fila diária lá de 2 a mais horas! Acabei pulando...

Quando escolhi Amsterdã, foi meio por conveniência, tinha passagens de lá para São Paulo com preços bons... Por que não? O clima da cidade me encantou. Muita gente andando de bicicleta, respeitando o trânsito. Além de ter maconha legalizada, raramente encontrava gente fumando nas ruas. Para uma cidade "que pode tudo", tem pouca gente abusando dessa liberdade. Inclusive sexo no parque, não vi nem um casalzinho! Vale conhecer, ver os canais, teatros e se impressionar em como os trams não atropela ninguém! A cidade só peca no frio...


domingo, 13 de dezembro de 2015

Guia definitivo de quem vai estudar em Malta (parte 2 de 2)

Antes que eu me esqueça, Malta não é só praia, como no post passado! Principalmente em dias frios.

A história de Malta vai pra lá de 3.000 anos a.C.! Junto com a história a arquitetura antiga preservada na cidade é extensa! Muitos prédios antigos são abertos ao público em forma de museus, bibliotecas...

Em Valletta tem muito para conhecer em tão poucos quilômetros quadrados.


Sempre muito movimentada, a cidade é a capital de Malta. Nasceu ao final de uma guerra entre os Cavaleiros da Ordem de St. John e os Turcos Otomanos. Após a retirada dos Otomanos, os Cavaleiros começaram a se fixar na cidade. Assim, construíram o Forte de St. Elmo, que hoje é aberto ao público como Museu de Guerra. Malta está localizada entre a Itália, Grécia e África e foi parte de muitas guerras (todo mundo queria um pedacinho de Malta, aí o Napoleão desistiu e a Inglaterra acabou ficando, então o museu tem muito pra contar).

A cruz da Ordem dos Cavaleiros de St. John que é a marca da da cidade




E tudo isso foi construído lá quando o Brasil estava sendo colonizado! Só que a minha expectativa não condisse com a realidade. Ao visitar o Forte, imaginava um pouco mais de ruínas e partes originais da construção. Chegando lá, tudo muito moderno, pisos foram trocados, portas retiradas... o que achei triste. Conversei com a minha professora sobre isso e ela (que não é maltesa, na verdade ela se mudou pra lá há alguns anos) disse que o governo maltês estava numa fase que não se importava muito em manter o interior das construções antigas e estavam modernizando tudo mesmo. Já quando conheci um maltês de verdade, ele me disse que Valletta era horrível há uns anos atrás. Não existia muito investimento na cidade e estava tudo destruído, por isso as restaurações foram mais do que necessárias e o que eu vi, que era moderno, era porque não tinha como salvar mesmo! Se o lugar não tinha mais uma porta, era porque a porta tinha sido destruída há muito tempo. Que pena né?
Outra curiosidade sobre Valletta: como os cavaleiros foram se instalando por lá, consequentemente seus subordinados também. Então enquanto eles moravam em casas, castelos maravilhosos, outras casinhas da cidade eram alugadas para seus subordinados e família a um valor simbólico, que hoje é em torno de 50 centavos de euro POR ANO. Só que olha só que bacana, Malta tem uma lei que enquanto morar um herdeiro do locatário, o aluguel não pode subir! Então até hoje existem MUUUUITAS casas em Malta que são alugadas a singelos valores porque antes da pessoa morrer, vai um filho, um neto, o papagaio morar com ela para não perder a casa!! Só que isso também acaba em casas sem investimentos por fora, estéticos, somente por dentro (porque casas de 500 anos atrás precisam de um pouco de modernidade, né?).

Essa sacadinha de madeira é tradicional de Malta.

Em Valletta tem um pass para museus que custa em torno de 25 euros e dá direito a entrada em todos da cidade por 30 dias. Senão, cada museu sai por 10 euros.

Aí tem Mdina. Era a capital de Malta antes de 1570. A cidade é inteira amuralhada e um pouco mais distante de tudo. Mas é linda! Para começar, não tem carros e tem casas lindas! Encanta os olhos! Boatos que Angelina Jolie e Brad Pitt tem casa lá... hahaha Vai saber!

O portal de Mdina é bem conhecido, por ter sido usado em Game Of Thrones.

E lá tem um bolo de chocolate tradicional e com gostinho de felicidade, no Fontanela.

Prometo que vale cada caloria.
E olha a vista enquanto come o bolo!

Lá as ruas são estreitinhas... E eu fiquei tanto olhar para dentro das casas mas não consegui.
 E são as casas mais simpáticas de Malta!

E essa imagem peguei no google mesmo. Tem melhores mas essa é a mais realista da visão que temos quando estamos chegando em Mdina.


E no caminho, se estiver com tempo, para no Crafts Village. Lá tem lojas de vidro, prata com os melhores preços pois são fabricados diretamente lá. Aliás, Mario da loja de prata mora no meu coração!

A culinária de Malta foi a única coisa que me deixou mais a desejar. Por ser uma ilha, imaginei camarão, lagosta, peixes... Mas a realidade é que pouquíssimos restaurantes serviam frutos do mar. A maioria tem a combinação deliciosa e enjoativa de MASSA, RISOTO E PIZZA. Comi pratos deliciosos, não posso reclamar. Mas como boa brasileira, senti falta de uma carne ou pelo menos de uma variedade. Mas aqui meus experimentos:

Pastizzi
É um folhado cheio de gordura e amor, tradicional de Malta. O mais tradicional mesmo pelo que eu entendi é de ervilha. É uma pasta de ervilha cheeeeeio de tempero, muito gostoso e custa 30 centavos!


Salada de queijo de cabra e parma
Fui almoçar em Sliema no Haze Cafe no meu primeiro fim de semana e comi essa salada deliciosa! Estava muito calor então caiu como uma luva. O queijo é embrulhadinho no parma e esquentado. Na salada tinha alface, rúcula, tomate, azeitona, pimentão, cebola caramelizada, cenoura e algo tipo talo de erva doce.



Massa com camarão e salmão
O prato mais sem graça da vida. Molho insosso e não achei o camarão e nem o salmão. :( Esse prato foi em um restaurante em Valletta, mas não lembro o nome!


Os coitados dos coelhos
Essa foto não é bem um prato, mas é bem tradicional comer carne de coelho. Isso tem em muito restaurante! Não tive coragem de comer... Mas olha essas bundinhas!!! Que dózinha...


Só faltou foto de pizza, que eu sempre estava com muita fome pra tirar foto antes. Mas fui no Ir-Rokna, a pizzaria mais antiga de Malta e comi uma pizza de queijo, mel e nozes. DOS DEUSES!

E prato típico em casa: macarrão com queijo de saquinho, só jogar tudo na panela! Custa em tono de 2 euros e é super gostoso!