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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Bonjour, merci, pardón - Dois dias em Paris

Esse é a quarta vez que eu tento escrever esse post mas o aplicativo do Blogger fica me trollando! Quem sabe esse vai.

Bom, nem preciso explicar que dois em Paris foi mega puxado. Vou contar um pouquinho da minha experiência.

Viajar com a TAP
Através de uma agência de viagens, comprei todas as minhas passagens via TAP, até porque assim consegui que os voos locais eu carregasse duas malas de 32kg ao invés de uma de 20kg. Mas no final, viajei com uma mala de 25kg e uma bolsa de mão pra conseguir me locomover mais fácil. 
O voo saiu de Guarulhos e pela primeira vez consegui pegar saída de emergência! Assim, dei um descanso pras pernas. A parte ruim é que o avião não tinha programação on demand como tinham me falado e a minha tv não parava em pé, a parte que travava ela estava quebrada. A tv do assento do lado estava quebrada e a comissária de bordo deu de ombros quando o passageiro reclamou, até ele sugerir mudar de poltrona e ela permitir (por que raios ela não ofereceu?).
Assim que decolamos o serviço de bordo começou servindo o jantar.
Podíamos escolher entre carne ou peixe. Estava gostosinho até, apesar de eu achar esse purê de batata bem suspeito.
O café da manhã tinha uns pães meio duros, mas me sustentou bastante já que fiquei um tempão sem comer depois.
Fiz escala em Porto, passei pela imigração por lá, mas coisa rápida. O aeroporto era pequeno então não tinha muito o que fazer no meio tempo. Embarquei para Paris depois e solicitei sentar na janela, com esperança de ter uma vista privilegiada, mas não. 

St. Christopher's Inn
Cheguei no aeroporto de Paris e peguei o trem Orlyval até a estação Antony, de lá peguei o RER B para a Gare du Nord. A estação Gare du Nord é ridiculamente grande. É de lá que saem os trens para toda a Europa, por isso é muito fácil se perder. Fui seguindo as placas para a Rue Dunkerque e consegui chegar do lado de fora! De lá era só virar à esquerda que já dava pra ver o hostel. Carreguei a mala comigo e apesar de grande, coube na gaiola embaixo da beliche. Paguei em torno de 30 euros pela noite, preço mais do que justo, ainda mais porque tinha café da manhã e toalhas inclusas. O Wi-Fi era bom, pegava tranquilamente nos quartos. 
Essa era a visão do último andar. O único que não era coberto.
O café da manhã: cereal de chocolate, pão, queijo e manteiga
O único problema do hostel é a localização. Digo isso por mim, que estava viajando totalmente sozinha. Como vi em algum lugar, festa estranha com gente esquisita. Pra ter uma ideia, fui até seguida por três caras na Gare du Nord.
O hostel tem um bar anexo chamado Belushi's. A noite fui lá com dois caras que conheci no meu quarto para tomarmos uma cerveja. Mas o susto! A pint custava 7 euros cada! E a long neck de Heinecken também! Mas é ótimo pra conhecer gente nova.

Conhecendo Paris
Larguei minhas coisas no hostel e já corri pro metrô. O metrô de Paris é muito fácil de usar, já que vai pra todos os lados possíveis e se encontram em muitas estações, então é fácil baldear. O ticket custa 1,80 e dá pra comprar no cartão, em uma máquina tipo caixa eletrônico. 
Primeiro, fui ao Arco do Triunfo.

Me impressionei com o tamanho daquilo. Na minha cabeça seria muito menor. Por causa do tempo apertado, decidi não subir. É incrível também como as pessoas conseguem dirigir naquela rotatória sem colidir... 
Depois fui descendo a Champs Elisee, e como uma boa brasileira, vi uma fila e decidi entrar também, porque só podia ser coisa boa. No final, era um sorvete gigante, que eu levei mais de uma hora pra tomar. Pedi de pistache e chocolate belga, o maior que tinha. Isso custou em torno de 6 euros, por isso depois disso não comi mais haha afinal, converte 6 euros aí pra ver se não dá uma refeição!
Não é perspectiva, o sorvete realmente tinha esse tamanho.
O lugar que eu comprei o sorvete

A Champs Elisee é cheia de lojas lindas e grandes. Mas também é cheia de japa e filas, pois quando uma loja está muito cheia, eles fecham as portas para atender bem todo mundo que está lá dentro. Diferente né? 

Dei uma passadinha na Sephora, mas é lotada de gente! Deu até uma preguicinha, mas acabei comprando umas coisinhas que achei mais barato. O vendedor quando viu que eu era do Brasil ficou super animado e até arriscou um "boa tarde". Comprei bolsas da Long Champ. Não sabia que elas eram tão famosas, mas na França todo mundo usa! Passei na H&M, Disney Store... Passei em uma loja de chá chamada Kusmi. 
Eu não conhecia mas deve ser muito famosa, pois tem até uma coleção de latas de chá com design assinado pelo Jean Paul Gautier. Acabei não comprando nada e me arrependo até agora, porque o chá era uma delicia! 

Tentei ver um pouco de tudo, mas quando me dei conta, já estava escurecendo e eu ainda queria ver a Torrei Eiffel. Fui de metrô mesmo pra lá (queria ter ido a pé) e desco na estação Trocadero. Subindo as escadas da estação, amor à primeira vista! Ela já estava ali linda e acesa pra mim! 
Como vocês podem ver, ela é bem concorrida! Mas achei depois um cantinho na grama pra mim, sentei lá e aproveitei pra descansar!

No segundo dia, acordei e já corri pra rua de novo, tentando vencer o sono e a preguiça, porque devo ter dormido por umas 3 horas só. O tempo não estava dos melhores, na verdade chovia um pouco... Mas precisava manter meu roteiro senão não teria tempo. Fui pro Moulin Rouge. É legal ver o lugar, mesmo não entrando. Afinal, faz parte da cidade tão sonhada. 

Mas não tem muito o que fazer por lá, então vi e já voltei pro metrô. Fui até a Sacre Coeur. Poderia ter feito isso a pé, mas chovia muito. 
Chegando lá a chuva apertou. Não consegui nem subir as escadas e ainda tive que comprar um guarda-chuva. Parei em um restaurante na frente e pedi um Croque monsieur e uma água.
Esse era legítimo, mas no Brasil já comi mais caprichado. Haha
E enquanto comia, fiquei esperando a chuva passar com uma vista linda 
E é sério. A chuva estava bem chata. Mais chata ainda pra esse cara que pegou a última mesa disponível no restaurante
Pra subir a rua para a Sacre Coeur, tem bastante loja de souvenirs... São inclusive as mais baratas que achei, mas ainda assim, não consegui comprar muita coisa. Uma camiseta era 12 euros. Tá, agora converte. O preço do euro tá matando minha viagem!
De lá fui pro Louvre. A estação da Rue Rivoli está em reforma até novembro, então acabei descendo no Le Carousel do Louvre, ou seja, lá dentro. Gente pra todos os lados, mas fui procurando Sortie (saída) e seguindo. Tem muita loja e essa parte parece um shopping mesmo. E de repente onde estou:
Consegui sair, mas foi um pequeno arrependimento. A chuva apertou, estava ventando muito e até o meu guarda-chuva novinho entortou pra cima. Essa acabou sendo a minha melhor foto
Depois dessa larguei mão. Não tinha mais como continuar meu turistão. Voltei pro hostel pra pegar a minha mala e partiu aeroporto, afinal, foi só o começo da viagem. 



Alô Malta!










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